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Cine Viagem apresenta: Para Roma com amor

Neste sábado (06), as 15 horas, no Casarão 8, localizado no entorno da Praça Coronel Pedro Osório, o projeto Cine Viagem, do Museu do Doce da UFPel, promove a exibição de mais um longa. Desta vez, a jornada transporta o expectador à Itália, com o filme "Para Roma com Amor", com direção do consagrado norte-americano Woody Allen.


O projeto tem como finalidade propiciar uma visão multidisciplinar e interatividade cultural através da sétima arte. A primeira apresentação da sequência foi "O Tempo e o Vento", com a adaptação da trilogia do escritor Érico Veríssimo, gaúcho de Cruz Alta. Pela continuidade, Encontros e Desencontros, que se passa no Japão, e The Way, ambientado na Espanha.

Após outros destaques cinematográficos, "Para Roma com Amor", o próximo a ser mostrado, é um filme de 2012. Nele, Woody traz uma obra com as peculiaridades da sociedade italiana, evidenciadas desde o começo da projeção. A história conduz pontos de vista de diferente pessoas na capital da Itália. Ausente das cenas desde "Scoop - O Grande Furo", o diretor volta a atuar para acrescentar comédia à tela. Os momentos da genialidade de Woody Allen não são muitos na película, mas sempre únicos em suas colocações.

O Cine Viagem propõe, portanto, levar ao público opções para estimular o debate crítico sobre os aspectos culturais e estéticos do Brasil e de diferentes países. Além disso, visa a aproximação da comunidade pelotense com os prédios históricos e com a Universidade Federal, e a interação dos estudantes vindos de outras localidades. Para isso, a entrada franca dá acessibilidade para todos os públicos poderem conferir.

Divulgação Pelotas Cultural

Feira do Livro teve saldo positivo

Com a volta à Praça, o público e as vendas corresponderam com a expectativa

Feira agradou a todos os públicos. Divulgação Satolep Coolt.

A 42ª Feira do Livro encerrou suas atividades em 16 de novembro. O evento, organizado pela Secretaria de Cultura (Secult) e Câmara Pelotense do Livro (CPL),  reuniu exposições de livreiros, lançamentos literários e intensas atividades culturais, conforme a programação. O grande diferencial em relação à edição de 2013 foi a volta a Praça Coronel Pedro Osório, com o objetivo de aumentar o público e as vendas. Segundo a organização, houve queda de 20% nos números do comércio na edição realizada no largo do Mercado Central.

O tema da 42ª edição foi "A Cidade e suas Narrativas". Partindo desta linha, o espaço urbano também buscou ser valorizado. Para isso, urbanistas, antropólogos e outros especialistas receberam convite para interagir na feira.

A reportagem no Link a seguir mostra o ponto de vista dos expositores sobre a mudança de local e sobre o que representa a feira anual para o município.


A respeito das vendas, o evento atingiu bons números, como mostra a ilustração abaixo.


Terceira edição do Pelotas Jazz Festival inicia com bom público

Richard Galliano encantou com seu talento na abertura do festival.
Nesta quinta-feira (20), começou mais um Pelotas Jazz Festival no centro da Princesa do Sul. O evento traz o melhor do gênero musical durante três dias, em apresentações gratuitas para a população. Pela manhã, a edição teve início com o workshop de um dos melhores percussionistas do mundo, Naná Vasconcelos, na Biblioteca Pública. As primeiras atividades revelaram a temática em apoio ao Dia da Consciência Negra, data marcada por debates sobre a inserção do negro na sociedade.
 
A abertura oficial do Jazz Festival ocorreu às 18 horas, com a presença do prefeito Eduardo Leite na exibição do instrumentista francês Richard Galliano, na Rua do Jazz. O espaço em frente ao Theatro Guarany acomodou o público, que lotou as cadeiras desde cedo. Além do palco principal, cerveja artesanal, camisetas, discos e muitos quitutes serviam de atrativo aos visitantes. Muitos não conseguiram lugar para sentar, mas não foi problema, pois o desempenho do músico europeu arrancou aplausos dos presentes. Richard dividiu o palco com Aluisio Rochemback, que ainda vai se apresentar novamente no sábado (22). Outro convidado a tocar foi Luiz Carlos Borges, músico de Santo Ângelo.

Desconhecedor da língua portuguesa, Richard Galliano se comunicou e encantou no palco através da música. Seja com a cerveja artesanal ou com a cuia em mãos, os olhares ao palco estavam todos voltados ao talento do acordeonista. A presença de crianças, universitários e idosos legitimou a democratização do evento.

Ao cair a noite, as pessoas não foram embora, pois faltava ainda a atração mais esperada: o show de João Bosco Quinteto, no Guarany. A expectativa é da repetição do bom público na sexta-feira e no sábado, com as passagens de Trio Corrente, Claudio Sender Sexteto, Naná Vasconcelos e muito mais pelo Pelotas Jazz Festival. Confira a programação completa em:
http://www.pelotasjazzfestival.com.br/
As crianças também ficaram vidradas na abertura do Pelotas Jazz Festival. Fotos: Henrique König
 

César Lascano ao entardecer

O artista no show da Fábrica Cultural. Foto: Leci Hasse
Noite de blues em mais uma edição do projeto Sete ao Entardecer, na Fábrica Cultural. Antes do sol se por, César Lascano mostrou suas canções em show gratuito de lançamento do disco Ruas Cruas. Ao lado de convidados, a apresentação de 27 de outubro durou cerca de uma hora, entre músicas que despertavam desde maior tensão, até reflexão pelas letras.

Nascido em Pelotas, César Lascano é músico e compositor, com trabalhos mais voltados ao blues. Iniciou sua carreira em 2011 nas principais casas noturnas da cidade. As maiores influências do músico são o também pelotense Vitor Ramil, Humberto Gessinger e Nei Lisboa, provas de sua versatilidade de gêneros. Em sua vida artística, desenvolveu projeto com o percussionista Wander Garcia, com junções de MPB, rock clássico e blues. Também foi produtor no "Toca um Blues Aí", em parceria com os irmãos Bruno e Stéfano, da Célula Soul. Atualmente, além do lançamento, segue envolvido no "Do Pop ao Blues" e no "Diablues".

No Sete ao Entardecer, César, com violão, voz e gaita, dividiu o palco com o guitarrista Gustavo Oliveira, o baterista Davi Batuka e o baixista Alinson Alaniz. Na performance, as músicas de seu primeiro disco solo, o Ruas Cruas, que conta com cinco faixas compostas pelo artista em letra e melodia. As canções provocam sensações diferentes no público, conforme o ritmo e as frases poéticas de César, trazendo mesclas de suavidade e acidez. As letras buscam contextualizar o ouvinte em seu universo, com citações de lugares e situações que mexem com o psicológico. O lançamento do disco é em parceria com o artista plástico Théo Gomes, responsável pelas ilustrações.

No link, ouça Correntes, uma das faixas do Ruas Cruas. http://migre.me/mxaFF

Aniversário do Espaço da Arte Daniel Bellora

Evento no sábado, 25 de outubro, traz opções culturais variadas ao público pelotense

O Espaço da Arte DanielBellora (EADB) surgiu como alternativa para acolher artistas e seus trabalhos. Mais do que isso: levar à população opções de cultura e lazer. A ideia é o equilíbrio no ambiente para quem busca novas experiências no meio artístico de Pelotas, uma cidade rica nas mais diversas manifestações culturais. Localizado em um casarão centenário na rua Três de Maio (1005), naquela região entre centro e Porto, cada canto do lugar foi planejado pensando em atender exposições, oficinais gastronômicas e as mais variadas formas de disseminação da arte. Com essa proposta em mente, o Espaço da Arte reúne respeitáveis artistas do cenário pelotense para comemorar os dois anos desta ocupação no sábado, das 11 às 19 horas. O evento ocorre com parceiros como o e-Cult, que comemora cinco anos.
O local apresenta uma galeria da arte moldada para satisfazer os olhares inquietos do público. O amplo espaço destinado aos artistas procura uma nova perspectiva entre o passado e o presente, tanto para expositores, quanto para visitantes. Assim, é notável o contraste entre a geometria calculada dos ladrilhos hidráulicos e as obras que ficam à mostra.
Café no Espaço com sua área acolhedora. Foto: Divulgação Diário Popular
Além da galeria, o sofisticado Café no Espaço é destaque no Daniel Bellora. O cardápio é diferenciado e valoriza uma alimentação saudável e funcional. Opções gastronômicas não faltam no evento de comemoração dos dois anos. A vitrine de atrações é excelente oportunidade de degustação ao público da Princesa do Sul. O espaço promete novidades na culinária para o sábado do evento, com as parcerias de Com Amor e Sem Lactose e cervejaria Katze Bier.
O que não poderia faltar na causa são os músicos locais e mostras de trabalhos literários. O diretor de marketing Lucas Bauer, responsável pelo EADB, explica que "são artistas que já expuseram na casa ou a procuram com esse interesse. Além deles, convidamos alguns que possuem trabalhos. As obras também obedecem um critério de serem produzidas em Pelotas". Também será apresentado o Espaço Coworking, o primeiro da cidade, no andar superior da casa, que nunca foi aberto para o público.

A entrada para o aniversário de dois anos do Espaço da Arte é franca. Segue abaixo a relação completa dos participantes.

Universidade traz cinema para deficientes visuais



          O projeto de extensão “Em Todos os Sentidos”, do Centro de Letras e Comunicação (CLC) da Universidade Federal de Pelotas, apresenta festival de filmes para pessoas com deficiência visual, utilizando-se do recurso de audiodescrição para dar as informações visuais que compõem o filme. As sessões que começam na semana que vem, quarta-feira (22), ocorrerão às 08h 30 no Auditório da Reitoria, no Campus Anglo da UFPel.

          O projeto consta com a coordenação do professor Elton Vergara Nunes, e  teve sua primeira exibição no dia 8 de outubro com o filme “Antes que o mundo acabe”. Depois do fim da projeção, sempre há um debate entre os presentes para decidir qual filme será apresentado na próxima sessão. A entrada é franca e não há limite de idade.


        Este recurso permite que os deficientes visuais tenham acesso a qualquer produto visual através de uma tecnologia assistiva que vai descrever as informações contidas visualmente em uma obra, como expressões faciais, ambiente, figurinos, etc. Com isso, o usuário desfruta e compreende igualmente a sucessão lógica de acontecimentos da mesma forma que uma pessoa sem deficiência consegue. Todas as descrições ocorrem durante as pausas de falas, estando elas em perfeito equilíbrio com o conteúdo sonoro no filme.

          Haverá quatro encontros e vai até o dia três de dezembro.  Confira as datas e locais:

Dia
Local
Filme
22/10
Auditório Acadêmico
“Hotel Transilvânia”
05/11
Auditório da Reitoria
“Curtas de animação*” ou“5 vezes favela – agora por nós mesmos”
19/11
Sala 114 (Campus Anglo)
“Matilda” ou“Chico Xavier”
03/12
Auditório Acadêmico
“Smurfs (1)” ou“O tempo e o vento


Fotos: Divulgação

Um ano de Três Contra Todos


O livro Três Contra Todos completa um ano de pré-lançamento. O romance do escritor gaúcho Deco Rodrigues retrata uma história polêmica envolvendo três jovens unidos em um caso de poliamor. “Eduarda, Rafaela e Lucas, através de suas narrativas, protagonizam o epicentro dos encontros, desencontros e descobertas de “Três Contra Todos” (Editora Satolep Press).
O cotidiano das personagens acaba por cruzar bem mais do que caminhos, mas sim uma avalanche de emoções e surpresas. O texto que causa inquietude por tratar de um tema tão atual, ao mesmo tempo, ainda flutua em uma bruma de preconceitos. De leitura fácil, com pitadas picantes, o livro não deixará dúvidas de que amor, sexo e amizade são a essência da felicidade. Mas não necessariamente nesta ordem!
Ao superar o tabu, a obra também ganhou seu espaço a nível nacional. “O livro físico foi distribuído para algumas cidades do Rio Grande do Sul. Mas já chegou em muitos dos estados brasileiros através da venda pela internet (site e fan page no Facebook). Os lançamentos  em algumas cidades do RS ajudaram bastante na divulgação do livro.” – relatou Deco Rodrigues, autor do romance.
O Livro é narrado por 3 pessoas: Rafaela, Eduarda e Lucas. Cada um deles relata sua história e sua visão dos fatos. De maneira inusitada, o trio acabou se unindo, tendo em vista que Lucas estava interessado em Rafaela, que por sua vez era apaixonada por Eduarda, a mais velha dos três e a mais irreverente deles, mas porém se sentia atraída por Lucas. Aí o círculo fechou-se e os três acabam se conhecendo melhor, tornando-se amigos e amantes.
“Foi então que Lucas largou Eduarda e me pegou pelas mãos, me coordenou numa dança teatral e, antes mesmo que eu pudesse reagir, ele estava me beijando da mesma forma que beijara Eduarda. Não senti nojo ou repulsa e, definitivamente, Lucas era especial. Mas claro que o que passava na minha cabeça era Eduarda. Naquele beijo com Lucas eu estava sentindo o sabor dos lábios dela… Retribuí o beijo com a mesma intensidade, porque eu sabia que há poucos segundos ali estavam a boca e a língua da Eduarda.” (Rafaela)
Segundo o autor da obra, esse é um tema que ainda precisa ser muito discutido, pois é “polêmico certamente, mas muito confundido também. O escritor salienta, ainda, que na maioria dos casos a temática é confundida com o ‘amor livre’. Para Deco Rodrigues, “o poliamor é algo muito complicado de acontecer pra quem busca isso. É mais fácil acontecer naturalmente, mas poucas pessoas estão preparadas para viver o poliamor. Já o relacionamento aberto é quando um casal concorda que ambos podem ter relacionamentos sexuais com outros parceiros. No poliamor os relacionamentos são afetivos e tendem a durar tanto e como um namoro”.

E você sabe o que é o poliamor?

Novo conceito em música

Com uma ideia original, vontade, empolgação e cinco cabeças pensantes, eis que surge a Social Mashup. A banda composta por cinco amigos experientes no ramo é promessa no cenário musical da cidade de Pelotas.
Laura Bastos (voz), Lucas Consentins (voz e guitarra), Cássio Mendes (guitarra), Vini Cassol (baixo) e Diego Escobar (bateria) pretendem trazer para as noites pelotenses uma proposta diferenciada. O termo ‘mashup’, na música, significa criar uma canção a partir da mistura de duas ou mais músicas.
De acordo com o grupo, essa é uma prática muito comum na internet, porém fora dela não é tão conhecida. “Existe muito isso na internet, mas alguma banda seguir essa linha como seu principal trabalho, fazendo shows, têm poucas. Conhecemos apenas um artista gaúcho que faça isso”.
O nome Social Mashup está diretamente ligado a imagem da banda, que gira em torno de trajes de classe e também pelo estilo escolhido, que é a mistura de diferentes hits.
A banda não tem um público definido, por tratarem de um estilo alternativo, onde não há um estilo musical marcado. “Tocamos de acordo com os arranjos das músicas misturadas, onde adaptamos para elas se encaixarem. Nosso estilo é o Mashup.
O principal meio de interação com o público é através das redes sócias. Com uma Fan Page – www.facebook.com/bandasocialmashup – os jovens divulgam seu trabalho, mas isso é só o começo. “No momento, a divulgação é feita apenas por redes sociais porque a banda tem pouco mais de um mês e estamos estruturando nossas ferramentas de divulgação”.
A grande estreia ocorre amanhã, isso mesmo, sexta-feira (26), CCS EVENTOS (Rua Manduca Rodrigues, 786) na White Party – Festa da Semana Acadêmica da Odontologia UFPel. Com uma hora e meia de show, eles estão ansiosos para ver a reação do público

(Fotos; Acervo Pessoal da Banda Social Mashup)



Quatro anos distribuindo cultura

       O Piquenique Cultural chegou em sua 26ª edição, em sua volta à praça Coronel Pedro Osório, local onde tudo começou. As atividades realizadas no domingo (21) também marcaram o aniversário de quatro anos do projeto. A tarde reservou apresentações, como a da ONG Anjos & Querubins, com participação especial da percussão da escola Louis Braile, aula da dança zumba e diversas outras atrações. Artistas expuseram seus trabalhos e aproveitaram o momento para novos contatos com o público e demais artistas.
Apresentação da ONG Anjos & Querubins

Entrevistamos um dos idealizadores do respeitoso trabalho, que visa a ocupação dos espaços urbanos de Pelotas com atividades culturais, em um casamento entre arte e lazer aos fins de semana. Pedro Silveira conta como surgiu, quais são as dificuldades e os avanços do Piquenique Cultural nesses quatro anos de dedicação.
Satolep Coolt: Qual a origem da ideia do Piquenique Cultural?
Pedro Silveira: "A ideia surgiu com um grupo, quando a gente tinha a Casa do Joke. A casa estava fechando e resolvemos colocar algumas atividades dela na rua. Em 9 de outubro de 2010 foi a primeira edição, na época com a Casa do Joke e o Teatro do Chapéu Azul, que é o gestor do Piquenique Cultural. Após o  fechamento, nós seguimos com as atrações na rua, levando arte, cultura, artesanato, enfim, tudo para a população."
Satolep Coolt: Quais são as dificuldades e os avanços do projeto nesses quatro anos?
Pedro Silveira: "As dificuldades são as que eu acredito que as pessoas já observam há algum tempo, não só em Pelotas, mas também no Brasil e no mundo existe esse problema. Quem trabalha com educação, cultura e arte de alguma forma não é bem visto, não entendo bem o porquê. A gente não recebe o incentivo direto, a gente até procura, mas como fazemos uma coisa que é conceituada como alternativa, misturando todas as alternativas e diversidades possíveis, eu acho que estranham. A cultura parece seguir mais aquela linha segmentada. Nós tentamos fazer uma coisa mais abrangente. Dos avanços, depois de quatro anos, acho que realçar o carinho que a gente recebeu da própria população, das próprias pessoas. Fomos abraçados pelo projeto e, hoje, eu acho que nem sentimos tanto a dificuldade, apesar de tê-la imensamente, o tempo todo."
No fim da tarde, grande presença do público que abraça o Piquenique Cultural.

      O Piquenique já passou por praticamente toda a cidade de Pelotas. Pedro Silveira cita os bairros Nossa Senhora de Fátima, Santa Terezinha, Cohab 2, Porto, Fragata, Areal, além de todas as principais praças pelo centro.
Dos projetos futuros, o Acampanique é a novidade para outubro. "O Acampanique, que será em 9 de outubro, está criado para levantar fundos, levantar verbas para custear o ano que vem. O evento será no Ecocamping, no Laranjal." A ideia com o arrecadado é expandir o Piquenique em 2015 para os bairros onde ainda não chegou e também em outras cidades da zona sul. Pedro salienta a parceria com o Piquenique Popular, de Piratini, os convites recebidos de São Lourenço do Sul, Pedro Osório e fala sobre a expansão para a cidade vizinha, Rio Grande.
A última edição para 2014, portanto, é a do Acampanique, com convite reforçado para dia 9 de outubro. Além disso, a Mostra de Música, parceria para equipamento de som no Piquenique Cultural, tem sua 4ª edição em novembro e a 5ª em janeiro. O prestígio desses eventos é o caminho certo para o rumo artístico de Pelotas.

Fotos: Geovane Matias - Satolep Coolt

Vitor Ramil abre semana de eventos acadêmicos

O artista pelotense Vitor Ramil fez o show de abertura do 23º Congresso de Iniciação Científica (CIC) e do Encontro de Pós-Graduação (Enpos) e do Congresso de Extensão e Cultura (CEC), em apresentação na noite de segunda-feira (8) no Theatro Guarany. A entrada foi franca para quem adquiriu uma das 1200 senhas distribuídas na livraria da Universidade Federal de Pelotas.
Foto: Arquivo pessoal de Dieizon Oliveira Rodrigues
Com as fichas esgotadas horas antes do espetáculo, a performance foi conduzida com voz e violão, em que os maiores sucessos, como Joquim e Foi no Mês que Vem, foram entoados no teatro. De acordo com a mestranda em Ciência Política, Bruna Cavalari (23), “o show foi bem prazeroso. O Vitor é um ótimo cantor, mas também um músico excelente.”
Apesar da apresentação solo, Ramil toma conta do histórico palco e detém a atenção de todos com sua mística. Já para Miguel, o show poderia ter uma durabilidade maior, “adorei o show, só achei que foi pouco tempo, tava muito bom”. Segundo o jovem, o cantor é excelente e suas melodias prendem a plateia durante todo o espetáculo. “As músicas foram super bem recebidas pelo público, que cantou junto, aplaudiu, ou seja, foi muito participativo”.

Foto: Arquivo pessoal de Dieizon Oliveira Rodrigues

        Em outubro, o álbum Foi no mês que vem será apresentado em Lisboa, Portugal, onde Ramil vai levar um pouco da Princesa do Sul ao tradicional Teatro São Luiz. A apresentação vai contar com participações de Gisela João e Mário Lagina – ambos portugueses – além de Carlos Moscardini.