Tecnologia do Blogger.
RSS

Um ano de Três Contra Todos


O livro Três Contra Todos completa um ano de pré-lançamento. O romance do escritor gaúcho Deco Rodrigues retrata uma história polêmica envolvendo três jovens unidos em um caso de poliamor. “Eduarda, Rafaela e Lucas, através de suas narrativas, protagonizam o epicentro dos encontros, desencontros e descobertas de “Três Contra Todos” (Editora Satolep Press).
O cotidiano das personagens acaba por cruzar bem mais do que caminhos, mas sim uma avalanche de emoções e surpresas. O texto que causa inquietude por tratar de um tema tão atual, ao mesmo tempo, ainda flutua em uma bruma de preconceitos. De leitura fácil, com pitadas picantes, o livro não deixará dúvidas de que amor, sexo e amizade são a essência da felicidade. Mas não necessariamente nesta ordem!
Ao superar o tabu, a obra também ganhou seu espaço a nível nacional. “O livro físico foi distribuído para algumas cidades do Rio Grande do Sul. Mas já chegou em muitos dos estados brasileiros através da venda pela internet (site e fan page no Facebook). Os lançamentos  em algumas cidades do RS ajudaram bastante na divulgação do livro.” – relatou Deco Rodrigues, autor do romance.
O Livro é narrado por 3 pessoas: Rafaela, Eduarda e Lucas. Cada um deles relata sua história e sua visão dos fatos. De maneira inusitada, o trio acabou se unindo, tendo em vista que Lucas estava interessado em Rafaela, que por sua vez era apaixonada por Eduarda, a mais velha dos três e a mais irreverente deles, mas porém se sentia atraída por Lucas. Aí o círculo fechou-se e os três acabam se conhecendo melhor, tornando-se amigos e amantes.
“Foi então que Lucas largou Eduarda e me pegou pelas mãos, me coordenou numa dança teatral e, antes mesmo que eu pudesse reagir, ele estava me beijando da mesma forma que beijara Eduarda. Não senti nojo ou repulsa e, definitivamente, Lucas era especial. Mas claro que o que passava na minha cabeça era Eduarda. Naquele beijo com Lucas eu estava sentindo o sabor dos lábios dela… Retribuí o beijo com a mesma intensidade, porque eu sabia que há poucos segundos ali estavam a boca e a língua da Eduarda.” (Rafaela)
Segundo o autor da obra, esse é um tema que ainda precisa ser muito discutido, pois é “polêmico certamente, mas muito confundido também. O escritor salienta, ainda, que na maioria dos casos a temática é confundida com o ‘amor livre’. Para Deco Rodrigues, “o poliamor é algo muito complicado de acontecer pra quem busca isso. É mais fácil acontecer naturalmente, mas poucas pessoas estão preparadas para viver o poliamor. Já o relacionamento aberto é quando um casal concorda que ambos podem ter relacionamentos sexuais com outros parceiros. No poliamor os relacionamentos são afetivos e tendem a durar tanto e como um namoro”.

E você sabe o que é o poliamor?

Novo conceito em música

Com uma ideia original, vontade, empolgação e cinco cabeças pensantes, eis que surge a Social Mashup. A banda composta por cinco amigos experientes no ramo é promessa no cenário musical da cidade de Pelotas.
Laura Bastos (voz), Lucas Consentins (voz e guitarra), Cássio Mendes (guitarra), Vini Cassol (baixo) e Diego Escobar (bateria) pretendem trazer para as noites pelotenses uma proposta diferenciada. O termo ‘mashup’, na música, significa criar uma canção a partir da mistura de duas ou mais músicas.
De acordo com o grupo, essa é uma prática muito comum na internet, porém fora dela não é tão conhecida. “Existe muito isso na internet, mas alguma banda seguir essa linha como seu principal trabalho, fazendo shows, têm poucas. Conhecemos apenas um artista gaúcho que faça isso”.
O nome Social Mashup está diretamente ligado a imagem da banda, que gira em torno de trajes de classe e também pelo estilo escolhido, que é a mistura de diferentes hits.
A banda não tem um público definido, por tratarem de um estilo alternativo, onde não há um estilo musical marcado. “Tocamos de acordo com os arranjos das músicas misturadas, onde adaptamos para elas se encaixarem. Nosso estilo é o Mashup.
O principal meio de interação com o público é através das redes sócias. Com uma Fan Page – www.facebook.com/bandasocialmashup – os jovens divulgam seu trabalho, mas isso é só o começo. “No momento, a divulgação é feita apenas por redes sociais porque a banda tem pouco mais de um mês e estamos estruturando nossas ferramentas de divulgação”.
A grande estreia ocorre amanhã, isso mesmo, sexta-feira (26), CCS EVENTOS (Rua Manduca Rodrigues, 786) na White Party – Festa da Semana Acadêmica da Odontologia UFPel. Com uma hora e meia de show, eles estão ansiosos para ver a reação do público

(Fotos; Acervo Pessoal da Banda Social Mashup)



Quatro anos distribuindo cultura

       O Piquenique Cultural chegou em sua 26ª edição, em sua volta à praça Coronel Pedro Osório, local onde tudo começou. As atividades realizadas no domingo (21) também marcaram o aniversário de quatro anos do projeto. A tarde reservou apresentações, como a da ONG Anjos & Querubins, com participação especial da percussão da escola Louis Braile, aula da dança zumba e diversas outras atrações. Artistas expuseram seus trabalhos e aproveitaram o momento para novos contatos com o público e demais artistas.
Apresentação da ONG Anjos & Querubins

Entrevistamos um dos idealizadores do respeitoso trabalho, que visa a ocupação dos espaços urbanos de Pelotas com atividades culturais, em um casamento entre arte e lazer aos fins de semana. Pedro Silveira conta como surgiu, quais são as dificuldades e os avanços do Piquenique Cultural nesses quatro anos de dedicação.
Satolep Coolt: Qual a origem da ideia do Piquenique Cultural?
Pedro Silveira: "A ideia surgiu com um grupo, quando a gente tinha a Casa do Joke. A casa estava fechando e resolvemos colocar algumas atividades dela na rua. Em 9 de outubro de 2010 foi a primeira edição, na época com a Casa do Joke e o Teatro do Chapéu Azul, que é o gestor do Piquenique Cultural. Após o  fechamento, nós seguimos com as atrações na rua, levando arte, cultura, artesanato, enfim, tudo para a população."
Satolep Coolt: Quais são as dificuldades e os avanços do projeto nesses quatro anos?
Pedro Silveira: "As dificuldades são as que eu acredito que as pessoas já observam há algum tempo, não só em Pelotas, mas também no Brasil e no mundo existe esse problema. Quem trabalha com educação, cultura e arte de alguma forma não é bem visto, não entendo bem o porquê. A gente não recebe o incentivo direto, a gente até procura, mas como fazemos uma coisa que é conceituada como alternativa, misturando todas as alternativas e diversidades possíveis, eu acho que estranham. A cultura parece seguir mais aquela linha segmentada. Nós tentamos fazer uma coisa mais abrangente. Dos avanços, depois de quatro anos, acho que realçar o carinho que a gente recebeu da própria população, das próprias pessoas. Fomos abraçados pelo projeto e, hoje, eu acho que nem sentimos tanto a dificuldade, apesar de tê-la imensamente, o tempo todo."
No fim da tarde, grande presença do público que abraça o Piquenique Cultural.

      O Piquenique já passou por praticamente toda a cidade de Pelotas. Pedro Silveira cita os bairros Nossa Senhora de Fátima, Santa Terezinha, Cohab 2, Porto, Fragata, Areal, além de todas as principais praças pelo centro.
Dos projetos futuros, o Acampanique é a novidade para outubro. "O Acampanique, que será em 9 de outubro, está criado para levantar fundos, levantar verbas para custear o ano que vem. O evento será no Ecocamping, no Laranjal." A ideia com o arrecadado é expandir o Piquenique em 2015 para os bairros onde ainda não chegou e também em outras cidades da zona sul. Pedro salienta a parceria com o Piquenique Popular, de Piratini, os convites recebidos de São Lourenço do Sul, Pedro Osório e fala sobre a expansão para a cidade vizinha, Rio Grande.
A última edição para 2014, portanto, é a do Acampanique, com convite reforçado para dia 9 de outubro. Além disso, a Mostra de Música, parceria para equipamento de som no Piquenique Cultural, tem sua 4ª edição em novembro e a 5ª em janeiro. O prestígio desses eventos é o caminho certo para o rumo artístico de Pelotas.

Fotos: Geovane Matias - Satolep Coolt

Vitor Ramil abre semana de eventos acadêmicos

O artista pelotense Vitor Ramil fez o show de abertura do 23º Congresso de Iniciação Científica (CIC) e do Encontro de Pós-Graduação (Enpos) e do Congresso de Extensão e Cultura (CEC), em apresentação na noite de segunda-feira (8) no Theatro Guarany. A entrada foi franca para quem adquiriu uma das 1200 senhas distribuídas na livraria da Universidade Federal de Pelotas.
Foto: Arquivo pessoal de Dieizon Oliveira Rodrigues
Com as fichas esgotadas horas antes do espetáculo, a performance foi conduzida com voz e violão, em que os maiores sucessos, como Joquim e Foi no Mês que Vem, foram entoados no teatro. De acordo com a mestranda em Ciência Política, Bruna Cavalari (23), “o show foi bem prazeroso. O Vitor é um ótimo cantor, mas também um músico excelente.”
Apesar da apresentação solo, Ramil toma conta do histórico palco e detém a atenção de todos com sua mística. Já para Miguel, o show poderia ter uma durabilidade maior, “adorei o show, só achei que foi pouco tempo, tava muito bom”. Segundo o jovem, o cantor é excelente e suas melodias prendem a plateia durante todo o espetáculo. “As músicas foram super bem recebidas pelo público, que cantou junto, aplaudiu, ou seja, foi muito participativo”.

Foto: Arquivo pessoal de Dieizon Oliveira Rodrigues

        Em outubro, o álbum Foi no mês que vem será apresentado em Lisboa, Portugal, onde Ramil vai levar um pouco da Princesa do Sul ao tradicional Teatro São Luiz. A apresentação vai contar com participações de Gisela João e Mário Lagina – ambos portugueses – além de Carlos Moscardini.